" Mais lágriams começaram a correr pelo seu rosto, e senti meus olhos encherem de água. Inclinei-me, beijei Savannah suavemente nos lábios, tomei-a em meus braços e a abracei com firmeza.
' - Eu te amo, Savannah, e sempre vou te amar ', murmurei. ' Você é a melhor coisa que já me aconteceu. Você foi a minha melhor amiga e minha amante, e não me arrependo de um só momento. Você fez eu me sentir vico de novo, e acima de tudo, você me deu meu pai. Nunca vou esquecer disso. Você sempre será a melhor parte de mim. Sinto que tenha que ser assim, mas tenho que partit, e você tem que ver seu marido.'
Enquanto eu falava, ela soluçava convulsivamente, e continuei a abraça-la por um longo tempo. Quando finalmente no separamos, precebi que fora o nosso último abraço. Me afastei, olhando nos olhos de Savannah.
' Eu também te amo, John', ela disse.
' Adeus.' Acenei.
E com isso, ela limpou o rosto e começou a caminhas em direção as hospital.
***
Dizer adeus foi a coisa mais díficil que já fiz. Parte de mim queria dar meia volta, correr para o hospital e dizer que eu estaria sempre ao lado dela, contar a ela o que Tim havia de dito. Mas não o fiz.
Na saída da cidade, parei em uma pequena loja de conveniência. pracisava de gasolina e enchi o tanque; comprei uma garrafa de água. No balcão, vi o pote colocado pelo proprietario para arrecadar dinheiro para Tim, e fiquei olhando. Estava cheio de moedas e notas de dólar; no rótulo havia dados de uma conta de banco local. Pedi para trocar algumas notas por moedas de vinte e cinco centavos e o homem do balcão me atendeu.
Estava entorpecido no caminho de volta para o carro. Abri a porta e comecei a vasculhar os documentos que o advogado me entregara, procurando também por um lápis. Achei que precisava e fui até o telefone publico. Ficava perto da estrada, em meio ao barrulho dos carros. Liguei para o serviso de informações e tive que apertar o telefone contra a orelha para ouvir a voz computadorixada me dar o número solicitado. Rabisquei em uma folha dos documentos e desliguei. Coloquei algumas moedas no aparelho, e fiz uma chamada interurbana. Ouvi outra voz eletronica pedindo mais dinheiro. Coloquei mais moedas. Em breve, ouvi o telefone chamar.
Quando fui atendido, disse quem eu era e perguntei se o homem de lembrava de mim.
' Claro que sim, John. Como vai?'
' Bem, obrigado. Meu pai faleceu.'
Houve uma pequena pausa. ' Sinto muito em ouvir isso,' disse ele. ' Você está bem?'
' Não sei', disse.
' Posso fazer algumas coisa por você?'
Fechei os olhos, pensando em Savannah e Tim e esperando que, de algum modo, meu pai me perdoasse pelo que estava prestes a fazer. ' Sim', disse ao negociante de moedas. ' Na verdade, você pode sim. Quero vender a coleção de moedas do meu pai, e preciso de dinheiro o mais rápido possível."
Isso, é o final do livro "Querido John", e também, é o mais lindo ato de amor. John vendeu a coleção de moedas que seu pai construiu em todos os seus anos de vida, para pagar o tratamento do homem que se casou com a mulher da sua vida, para ve-la feliz.
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